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...na dança!

A Dança e a Psicologia

 

Dança…movimento, expressão, libertação…algo intrínseco e primário ao ser humano.

 

Diversificada e passível de ser praticada por qualquer pessoa, independentemente de limitações físicas, reeduca a postura e leva a um maior conhecimento do próprio corpo enquanto alivia ostress. Enquanto actividade física potencia uma vida mais saudável e promove igualmente uma melhoria da socialização.

 

A par do teatro e da música é uma das três artes cénicas da Antiguidade, e celebra-se através do Dia Internacional da Dança a 29 de Abril.

 

Tem características terapêuticas reconhecidas as quais são exploradas através da Dançoterapia ou da Biodanza. Segundo a American Dance Therapy Association (1998), a Dançoterapia consiste “na utilização psicoterapêutica do movimento enquanto processo que funda e integra os domínios emocional, cognitivo e físico do indivíduo, com efeitos de mudança ao nível dos sentimentos, cognições, funcionamento físico e comportamento”. Rolando Toro, o pai daBiodanza centra-a no Princípio Biocêntrico, propondo a vida como ponto central de qualquer desenvolvimento, visando o resgate de valores essenciais na percepção do mundo, de si, do outro e da natureza.

 

Enquanto psicólogos temos noção da importância que as artes têm no comportamento humano, seja em forma de escape dos problemas do dia-a-dia, seja na forma terapêutica, ou até apenas como uma forma de nos aproximarmos mais uns dos outros e socializarmos fora das dinâmicas casa/emprego/família/amigos, criando um novo grupo de pares.

 

A Psijus vem assumindo esta compreensão em todos os seus congressos, incorporando a valência do Teatro como “arte residente”, tendo também apostado em momentos musicais diversificados. Chegou agora o momento de incorporarmos a Dança e de a levarmos um pouco mais longe.

 

Porque quem dança ultrapassa os seus próprios limites e permite-se uma auto-reflexão, a qual conduz a uma tomada de consciência de características desconhecidas de si mesmo. Porque quem dança é mais livre…

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"

Nietzsche

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