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iii Congresso Internacional da psijus - Labirintos de vida

     

          O III Congresso Internacional da PSIJUS – Labirintos de Vida realizou-se nos dias 17 e 18 de Maio pº pº, no auditório Agostinho da Silva, amavelmente cedido pela Universidade Lusófona, reunindo associados, profissionais de Psicologia Forense, do mundo da justiça e da intervenção juspsicológica e psicoinclusiva.

 

          Durante dois dias, debateram-se alguns dos principais temas de intervenção e investigação nestes domínios, com especial ênfase para os problemas da avaliação forense, da justiça de família e de menores, da violência, das políticas urbanas e a prevenção dos comportamentos desviantes, das prisões e da reinserção social,da ética e deontologia, da intervenção sustentada desenvolvida a partir das autarquias , entre muitos outros, tendo como pano de fundo o progresso da Psicologia Forense, suas rotas e desafios, numa cartografia político-social e económica marcada pela mudança acelerada.

 

           Dezenas de conferencistas, oradores e comentadores, organizados em painéis, colocaram inúmeras interpelações e equacionaram soluções, num registo plural, quer pelas diferentes proveniências técnico-científicas dos palestrantes (psicólogos, com predomínio dos forenses e criminais, autarcas, operadores judiciários, psiquiatras, professores, investigadores, politólogos e urbanistas), quer pelos territórios de ação em que são atores.

 

           Participaram quatro representantes da Asociación Iberoamericana de Psicología Jurídica-España (AIPJ-E) e uma da Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana (PADEMA), a par de representantes de muitas instituições oficiais e universidades.

 

            O Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Celso Manata,  integrou o painel de encerramento, tendo defendido o maior envolvimento de psicólogos forenses no circuito penitenciário e de reinserção, apelando ao incremento da investigação nesta área.

 

            A atitude face às opções da Ordem dos Psicólogos, no que tange às especialidades e ao acesso à profissão, mereceu críticas severas em algumas intervenções, tendo sido salientado que fomenta a precariedade de trabalho e a situação confusional vivenciada no âmbito das ditas “especialidades”, que a ninguém aproveita e põe em causa a ética no exercício da profissão.

 

            Na sessão de encerramento, foi empossado o Conselho Técnico-Científico, órgão de apoio à Direção, constituído por profissionais de referência, tendo sido atribuído o galardão Maçã de Reconhecimento & Mérito  a personalidades que se distinguiram na defesa dos objetivos prosseguidos pela nossa Associação. A atribuição do galardão negativo, a Maçã Podre, não teve lugar este ano, ainda que exista já uma lista com duas candidaturas.

 

            Além de vasta componente científica, o Congresso contou ainda com dois momentos artísticos: um coreografia da associada Ana Carolina Sousa Martins e a tradicional encenação do Cântico Negro, de José Régio, desde 2001 o hino da PSIJUS.

 

Preparemos, agora, o IV Congresso Internacional!

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